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Congelamento de Óvulos e Preservação de Fertilidade

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Estabilidade profissional e financeira, saúde, a falta do “príncipe encantando”... Por diferentes motivos as mulheres estão postergando a maternidade. Mas isso não significa que ela abriu mão da missão de gerar, criar e se emocionar com um filho. E por este desejo, cada vez mais, as mulheres procuram métodos para preservar a sua fertilidade, principalmente aquelas que deseja engravidar após os 35 anos.

Após os 35 anos, ocorre um declínio do potencial biológico da mulher em gerar filhos. Após esta idade, os óvulos estão mais sujeitos a alterações cromossômicas aumentando o risco de bebês com síndromes genéticas, como a Síndrome de Down.

A redução do potencial reprodutivo se deve ao fato da mulher já nascer com todos os seus óvulos formados. Além da redução do número de óvulos durante a vida, a qualidade é afetada por fatores externos, como uso de medicações, radiação, poluição, alimentação, entre outros. 
Diante deste cenário, existe a possibilidade das mulheres poderem optar pelo congelamento seus óvulos quando eles ainda estão em excelentes condições, e utilizá-los para uma gravidez no momento que ela julgar ideal. 
Para fazer o congelamento por vitrificação, a paciente inicia um processo de hiperestimulação ovariana semelhante a um procedimento de Reprodução Assistida e os óvulos vão ser coletados através de punção dos ovários com agulha guiada por ultrassom. Os óvulos são então processados, selecionados e congelados. 

O congelamento de óvulos é seguro e permite a mulher decidir o momento de ter o seu filho. Quanto mais precoce for realizado, maiores serão as possibilidades de gestações futuras.

Autor

Dr Heitor Leandro Paiva Rodrigues

Dr Heitor Leandro Paiva Rodrigues

Ginecologista e Obstetra

Especialização em Titulo de Especialista em Ginecologia E Obstetrícia no(a) FEBRASGO.